AFIN lança abaixo-assinado pela continuação do Regime de Teletrabalho Emergencial

Diante da notícia que a Diretoria da Finep planeja o retorno ao trabalho presencial, a Associação dos Empregados está circulando um abaixo-assinado pela continuação do Regime de Teletrabalho Emergencial, devido a uma série de razões bem fundamentadas (leiam abaixo).

Você pode assinar até o dia 25 de agosto, é só enviar um e-mail para afin@afin.org.br com assunto “ABAIXO-ASSINADO” e no corpo e-mail coloque o texto:

“Concordo com o ABAIXO-ASSINADO PELA CONTINUAÇÃO DO REGIME DE TELETRABALHO EMERGENCIAL.

Nome completo – Matrícula Nº 0000″

ABAIXO-ASSINADO PELA CONTINUAÇÃO DO REGIME DE TELETRABALHO EMERGENCIAL

A partir da notícia publicada no “Fique por Dentro”, em 02/08/2021, comunicando a prorrogação do teletrabalho emergencial na Finep até 13/09/2021, assim como a informação de que a Diretoria Executiva da Finep está planejando o retorno presencial, e CONSIDERANDO que:

o mundo ainda está em situação de pandemia;
o Brasil é o 4º país do mundo com mais casos nos últimos sete dias e o 2º país do mundo com mais mortes nos últimos sete dias por covid-19^[1];
a variante Delta é mais contagiosa^[2] e vem sendo responsável pelo aumento do número de casos em países onde a vacinação está mais avançada^[3];
também no Rio de Janeiro, onde se localiza o principal escritório da FINEP, a variante Delta vem se tornando a principal causa pelo aumento significativo de internações por COVID-19^[4];
a evolução da pandemia, no cenário atual, extrapola a questão dos chamados grupos de risco, podendo atingir qualquer indivíduo, mesmo os integralmente vacinados e sem comorbidades conhecidas;
mesmo vacinadas, as pessoas ainda podem transmitir o vírus e se contaminar, além de correrem risco de morrer por COVID-19;
há estudos que avaliam a necessidade de uma dose suplementar para aumentar a segurança da vacina^[5] ;
somente com a manutenção das medidas de prevenção, em especial o distanciamento social, associadas ao progresso da vacinação, é possível prevenir, de forma efetiva, o aparecimento de novas variantes e um novo agravamento da pandemia;
as atuais instalações da FINEP não permitem a implementação adequada de medidas básicas de prevenção, como a garantia da ventilação natural dos ambientes, o distanciamento mínimo das estações de trabalho e dos corredores de circulação;
os espaços internos destinados à alimentação dos empregados e colaboradores também é reduzido;
parte significativa dos empregados e colaboradores depende de transportes públicos para seu deslocamento às instalações da FINEP;
a ausência de condições seguras para o trabalho presencial irá expor desnecessariamente tanto empregados e colaboradores, como seus familiares, à contaminação por COVID-19;
o retorno ao trabalho presencial nessas condições também poderá afetar a saúde física e psicológica dos empregados, colaboradores e familiares^[6];
durante o teletrabalho emergencial, os empregados continuaram executando suas atividades, sem prejuízo de produtividade ou qualidade e com reconhecida atuação, inclusive em ações em prol do combate à pandemia^[7];
houve redução do absenteísmo e do afastamento do trabalho no período do teletrabalho emergencial;
a contaminação por COVID-19 no ambiente de trabalho pode ser considerada doença ocupacional e, além do risco de consequências permanentes para a saúde dos empregados e colaboradores, poderá causar passivo trabalhista^[8];