A FINEP que o País Precisa

  • Desafios da Infraestrutura de Pesquisa no Brasil 9/junho/2020

    A Associação dos Empregados da Finep – AFIN, promove o Ciclo AFIN Debates C,T&I para debater questões relevantes sobre Ciência Tecnologia e Inovação. A primeira edição trouxe na terça-feira, 02 de junho de 2020, às 18h30, o tema “Desafios da Infraestrutura de Pesquisa no Brasil” num debate online com a participação de Jailson Bittencourt – Pró-Reitor do SENAI-CIMATEC e Ildeu de Castro Moreira – Presidente da SBPC, e a mediação de Celso Pansera, ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação.

    A colega Ana Rosado, diretora da AFIN, introduziu o assunto com uma apresentação sobre a importância das infraestruturas de pesquisa, que são um dos pilares fundamentais do desenvolvimento científico e tecnológico e da promoção da Inovação. Necessitam de considerável investimento, não só na fase de implementação, mas também na sua manutenção.

    Entretanto, o FNDCT, principal fonte de recursos desta infraestrutura, vem sofrendo forte contingenciamento e redução gradativa de seus recursos. Essa redução de investimentos no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, impacta negativamente a ampliação e manutenção das infraestruturas existentes, e também o desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo a formação de recursos humanos altamente qualificados, comprometendo o desenvolvimento econômico e social de nosso país, e na resposta a situações de crise como a da pandemia de COVID-19.

    “A pesquisa não funciona se não tiver a infraestrutura adequada”

    Ildeu de Castro Moreira lembrou os entraves da burocracia na manutenção da infraestrutura, em especial dos grandes equipamentos. Ele destacou a importância das conexões internacionais entre os pesquisadores e a queda da participação da indústria no PIB: “um ponto a destacar é o poder de compra do Estado, o Brasil utiliza isso mau”. Disse que parte destas deficiências vem de um desmonte e contingenciamento dos recursos, que desvirtuam a finalidade do FNDCT. “Hoje o FNDCT tem 90% de seus recursos na reserva de contingência. As entidades científicas tem criticado isso fortemente”.

    “Recursos para Ciência é investimento, e isso a gente comprova. Como exemplo, um relatório mostra que para cada real que se investe na Embrapa você tem um retorno de 12 reais”, disse o presidente da SBPC, “quando se aplica recursos para Ciência e Tecnologia de uma maneira correta o retorno é muito ampliado. Precisamos de Políticas Publicas”.

    “Quando o FNDCT encolhe a Ciência Brasileira encolhe”

    Jailson Bittencourt apresentou a Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia 2016-2022, definidos na Conferência Nacional de C,T&I e em pleno vigor, e tem como objetivo o desenvolvimento social e econômico sustentável com a incorporação da C,T&I como Política de Estado. “Ciência e Tecnologia são com um vegetal: a Educação é a raiz, a Pesquisa Básica é o caule e a Inovação e a Tecnologia são as flores e os frutos”.

    Ele mostrou que o Brasil tem, a partir do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), uma presença nacional de infraestrutura, com relevância internacional e resultados importantes, mas lembrou “muitas pessoas estão se aposentando e a recomposição da inteligência não tem sido feita de maneira adequada”. Destacou a importância dos 104 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, que reúnem quase 2.000 instituições e 7.000 pesquisadores, mas o corte linear de 30% no orçamento da segunda fase deste projeto e mudanças na gestão comprometem seu futuro.

    O pesquisador lembrou que no passado o PADCT tinha um programa voltado para a manutenção dos equipamentos e que com o forte contingenciamento do FNDCT “faltam recursos, faltam bolsas, os laboratórios começam a perder capacidade de pesquisa e o Brasil assiste a fuga de cérebros”.

    Veja abaixo a íntegra do vídeo do debate.

    Mais informações na notícia AFIN Debates discute os desafios da infraestrutura de pesquisa.

  • A FINEP de que o País Precisa – 4º debate 28/julho/2016

    Na quarta edição série “A FINEP que o País precisa” tivemos a presença de três debatedores: o Dr. Carlos Américo Pacheco, Ex- Secretário Executivo do MCT e Ex-Reitor do ITA; o Dr. Carlos Henrique Brito Cruz, Diretor Científico da FAPESP, e o Dr. Luiz Antônio Rodrigues Elias, Ex- Secretário Executivo do MCTI e Ex-Chefe de Departamento no BNDES.

    A moderadora foi a colega Ada Gonçalves, Analista da Área de Planejamento da FINEP, e o tema, Visões sobre o papel do governo na promoção do desenvolvimento de C,T&I no Brasil – um ensaio livre.

    O evento aconteceu em 28 de julho de 2016 no Auditório da FINEP – 10° Andar do Edifício Ventura, no Centro do Rio.

    Veja nos links abaixo o vídeo do debate.

     

  • A FINEP de que o País Precisa – 3º debate 16/junho/2016

    No terceiro debate da série “A FINEP que o País precisa” a Dra. Valéria Delgado Bastos, Economista do BNDES, falou sobre Fundos Setoriais: Recursos, Estrutura e Estratégia.

    O evento aconteceu em 16 de junho de 2016 no Auditório da FINEP – 10° Andar do Edifício Ventura, no Centro do Rio.

    Clique no link para ver a apresentação da Dra. Valéria em PDF.

     

  • A FINEP de que o País Precisa – 2º debate 26/abril/2016

    O segundo debate da série “A FINEP que o País precisa” ocorreu em 26 de abril de 2016 no Auditório da FINEP – 10° Andar do Edifício Ventura, no Centro do Rio.

    O palestrante foi o Dr. Eron Braga Bezerra, Secretário da SETEC/MCTI, que falou sobre o Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    Veja o vídeo do Ciclo de Debates Afin Institucional sobre o Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação com o Dr. Eron Braga Bezerra.

     

  • A FINEP de que o País Precisa – 1º debate 26/março/2016

    A série de debates “A FINEP que o País precisa” teve início em 28 de março de 2016 no Auditório da FINEP – 10° Andar do Edifício Ventura, no Centro do Rio.

    O palestrante que abriu esta discussão foi o Presidente da FINEP Wanderley de Souza, com o tema “Apresentação da experiência de pesquisador usuário com idealização do sistema”.