A FIPECq Previdência divulgou mais um comunicado aos Participantes e Assistidos do Plano PPC sobre a pretensão da direção da Finep de transferir a gestão do plano para a BB Previdência, onde aponta os erros de informação que estão circulando na empresa.
Prezados (as) Senhores (as),
Tomamos conhecimento de reuniões internas que vêm sendo promovidas pela Diretoria Administrativa (DADM) da FINEP aos participantes do PPC, acerca da pretensão daquela Patrocinadora em transferir a gestão do referido Plano da FIPECq para a BB Previdência.
Nos nossos comunicados anteriores, expusemos as diversas falhas de análises, sejam aquelas apresentadas na Nota Técnica ou mesmo nos Comunicados produzidos e divulgados pela DADM. São erros graves, pois comprometem as conclusões apresentadas e, portanto, ensejam riscos ao futuro dos compromissos do PPC com seus participantes e assistidos.
Sobre as reuniões em curso na FINEP, a DADM continua deturpando a realidade, seja usando dados sobre as despesas administrativas de 2018 – referentes a uma FIPECq que não existe mais, pois foi totalmente reestruturada – seja mais uma vez mudando a versão sobre a rentabilidade de 14,08% do BB Previdência em 2021. Este resultado é de fundamental importância para concluir sobre a vantajosidade da transferência.
Sobre os 14,08%, a DADM já apresentou três versões distintas sobre o assunto:
- No Comunicado de 04/10/22, afirmou que o percentual se referia a rentabilidade de um “plano BD com carteira similar ao PPC administrado pela BB Previdência, observou-se um retorno em 2021 de 14,08%”;
- No “Comunicado Importante” de 28/10/2022, apresentou uma segunda versão: “A título de esclarecimento, a rentabilidade de 14,08% informada pela BB Previdência e presente em comunicado anterior refere-se à rentabilidade líquida ponderada dos planos na modalidade BD administrados pela Entidade no ano de 2021, sendo superior à apresentada pelo PPC no mesmo ano.”;
- No material de apoio das reuniões atuais, surgiu uma terceira e nova versão, de que a rentabilidade de 14,08% se referiria ao “MAGNUS – Submassa BD”, que seria uma submassa de participantes com obrigações em BD dentro de um Plano CD administrado pela BB Previdência.
Em síntese, são três versões distintas sobre a mesma estória e nenhuma delas é verdadeira. Até mesmo essa nova versão se revela falsa, pois em previdência complementar fechada não existe apuração de rentabilidade de submassa de participantes. O que se avalia é a rentabilidade do plano de benefícios. Assim, apenas o Plano Magnus tem rentabilidade publicada e, no caso deste, o retorno auferido em 2021 foi de 2,94% – conforme dados da Previc – três vezes inferior aos 10,84% conseguidos pelo PPC sob a gestão da FIPECq.Percebe-se que a DADM continua querendo remediar os erros que produziu, seja colecionando versões sobre os 14,08%, seja mudando os interlocutores, agora incluindo outros profissionais contratados.
Consideramos digno de registro que, aqueles que estão fazendo as atuais apresentações têm pouco ou nenhum vínculo com o PPC. A Superintendente da DADM e o Gerente que participam das apresentações e conduzem o processo sequer são participantes do plano.
Os preocupantes pontos colocados acima parecem comprovar a farsa da “profunda diligência” que a DADM afirma ter feito no processo. Se não conseguem nem explicar convincentemente de onde saíram os 14,08% de rentabilidade da BB Previdência em 2021, como podem ter credibilidade para conduzir um processo que afeta tão fortemente a vida presente e futura de pessoas que investem em sua proteção previdenciária?
A Diretoria da FIPECq repudia mais essa tentativa da DADM de manipular dados e informações e reafirma o compromisso assumido com os participantes e assistidos de continuar esclarecendo sobre a realidade dos fatos e os riscos existentes na pretensão da DADM.
Atenciosamente,
Cláudio Munhoz
Diretor-Presidente
Leonardo Alloé
Deretor de Previdência, Produtos e Relacionamento
Claudinei Perez
Diretor de Investimentos